por Paulo Metri
A Coroa Portuguesa, quando a Colônia foi invadida por franceses e
holandeses, lutou para expulsá-los. 60 mil brasileiros morreram para que
não houvesse perda de território nacional para os invasores paraguaios.
O Barão do Rio Branco dedicou parte da sua vida à expansão das
fronteiras nacionais. Agora, há a intenção de esta Base ser entregue sem
usufruto algum para a nossa sociedade aos Estados Unidos da América
(EUA).
Este país comprou, conquistou através da força, ou
negociou territórios com o Reino Unido, a França, a Espanha, o México, a
Rússia e o Canada, para quase triplicar a sua área original. O
usurpador do governo brasileiro, não representativo do nosso povo por
ser golpista, quer entregar parcela do território nacional para os EUA,
para a instalação de base militar.
Se fosse por compensação
financeira, o Brasil lucraria muito mais com o serviço de lançamento de
satélites, a partir de sua própria base e seu veiculo lançador.
Alcântara, devido ao seu posicionamento estratégico na linha do Equador,
é cobiçada.
Sendo Alcântara entregue aos EUA, a área será
território estadunidense e serão proibidas inspeções pelas nossas
autoridades do que lá existe. Em situação de guerra, Alcântara, será
usada pelos EUA, certamente, para o lançamento de mísseis com ogivas
nucleares. Sem ser o único, é conhecida a postura belicista deste país.
A Alínea a do Inciso XXIII do Artigo 21 da nossa Constituição diz que: “toda
atividade nuclear em território nacional somente será admitida para
fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional”. Assim, existe um impasse constitucional.
Além
disso, a partir do momento que existirem misseis nucleares no Brasil,
potenciais adversários dos EUA passam a direcionar seus mísseis também
para o Brasil. Assim, ceder Alcântara é também se colocar no palco de
uma eventual guerra nuclear.
(fonte: http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Base-de-Alcantara/4/38354)
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