quarta-feira, 31 de julho de 2013

Recordações de duas semanas em Natal

Ficamos praticamente duas semanas em Natal. A primeira com objetivo de passear e descansar e a segunda para participar do Congresso da Anpuh.
Pena que choveu muito. Na primeira semana praticamente só a quinta e a sexta-feiras permitiram ir à praia o dia inteiro. Véspera de lua cheia, maré alta, água morna. Muito bom.
Afora isso, algumas coisas interessantes.

1. O respeito ao pedestre nas faixas. Os motoristas param mesmo. Para quem vive em BH onde as faixas parece que foram colocadas só para enfeitar o asfalto, é revigorante ver o que vimos em Natal.

2. Vendedores na praia. Muitos, a maioria usando de muita criatividade para vender seus produtos.

3. O mar. Para quem não acredita nas mudanças climáticas, valeria a pena uma ida a Natal. Vejam, nas fotos, o calçadão que foi feito em Ponta Negra, já reduzido à metade por conta das ondas raivosas. Para tentar resolver o problema (na placa se fala que isso é provisório), paredões de pedras tentam permitir que o calçadão seja refeito. Enquanto isso, podemos nos divertir vendo os tratores colocando os blocos de pedra, enormes.


















4. Cuidado na praia. Primeira vez que vi. Os encarregados das barracas (que cobram pela sua utilização) colocam um balde para coleta de lixo em cada uma delas. Um bom exemplo, pois não é em toda praia que se vê este cuidado. Além disso, garis passam pelo menos duas vezes por dia ao longo da praia, recolhendo o lixo.





 5. Inusitado. Primeira vez que vejo. Um mendigo na praia. Sim, pedindo esmolas. E não foi apenas este, outros também eu vi.






  6. Na segunda semana, fiquei por conta do Congresso da ANPUH. Confesso que foi o mais fraco de todos os que já participei. A organização deixou a desejar. O campus da UFRN é muito grande e sua disposição é diferente de quase todos os campi que conheço. Seria de bom tom que a equipe organizadora percebesse que quem não é da terra encontraria dificuldades para se localizar. Na segunda feira, com exceção de quem estava envolvido em fóruns de graduação e pós, nada para se fazer a não ser o credenciamento. Após a quinta tentativa de encontrar o local, consegui achar, graças a um colega que já havia se credenciado e que teve a gentileza de me levar ao local. E me confessou que também teve uma dificuldade enorme para chegar até lá. Não havia uma placa indicando!
Valeu pelo curso que fiz, sobre as Relações do Brasil com a África, de 1822 aos dias de hoje. Muito interessante, assunto que eu desconhecia e que foi bastante proveitoso. Havia dezenas de outros cursos, mas cada participante só podia fazer um. 
Na sexta-feira só assembléias.


 


O professor é o de camisa branca, ao centro. Gilberto da Silva Guzelin. Conhece bem o assunto, transmite com facilidade. Foi o que valeu!

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