por Luis Nassif
O jogo político no Brasil funciona assim.
Pelo modelo de financiamento político, todos – repito: todos – os partidos e políticos que compartilham alguma forma de poder entram no jogo. Não há nenhuma diferença entre PT e PSDB. A única diferença está na forma como a imprensa atua. Os aliados, ela protege; os adversários, ela massacra.
Pelo modelo de financiamento político, todos – repito: todos – os partidos e políticos que compartilham alguma forma de poder entram no jogo. Não há nenhuma diferença entre PT e PSDB. A única diferença está na forma como a imprensa atua. Os aliados, ela protege; os adversários, ela massacra.
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Na
4a feira passada foi tirada uma foto histórica do encontro de
lideranças da oposição com alguns dos agitadores dos protestos do dia 12
de abril (http://migre.me/pw5tJ).
Aécio Neves (PSDB-MG) foi citado em delação do doleiro Alberto Yousseff, com riqueza de detalhes, como beneficiário de esquemas de caixa 2 de Furnas. Desde 2010 está na gaveta do Procurador Geral da República um inquérito em que ele é acusado de manter contas em Liechtenstein – paraíso fiscal.
Aécio Neves (PSDB-MG) foi citado em delação do doleiro Alberto Yousseff, com riqueza de detalhes, como beneficiário de esquemas de caixa 2 de Furnas. Desde 2010 está na gaveta do Procurador Geral da República um inquérito em que ele é acusado de manter contas em Liechtenstein – paraíso fiscal.
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Ronaldo
Caiado (DEM) foi acusado pelo ex-senador Demóstenes Torres de ter
trabalhado para o bicheiro Carlinhos Cachoeira em um caso envolvendo um
delegado aposentado.
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O
ex-deputado federal Roberto Freire (PPS) é suspeito de envolvimento com
o chamado “mensalão do DEM”. A diretora comercial da empresa Uni Repro
Serviços Tecnológicos, Nerci Soares Bussamra, relatou que o PPS
praticava chantagem e pedia propina para manter um contrato de R$ 19
milhões com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Freire teria sido
beneficiado no esquema.
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O
impoluto Paulinho da Força Sindical (SD) é acusado de ter participado
de desvio de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador). Foi
indiciado também sob a acusação de comercializar cartas sindicais, a um
preço de R$ 150 mil por carta.
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O
deputado Carlos Sampaio (PSDB), mais votado na região de Campinas,
recebeu R$ 250 mil de uma empreiteira envolvida no esquema de corrupção
da Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Sua última campanha
arrecadou, oficialmente, R$ 3 milhões.
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Flexa Ribeiro (PSDB) já foi preso pela Polícia Federal em 2004, na Operação Pororoca, por fraude em licitações de grandes obras realizadas no Amapá.
Antonio
Imbassahy (PSDB), quando prefeito em Salvador, em 1999, assinou
contratos suspeitos com as empreiteiras Andrade Gutierrez, Camargo
Corrêa e Siemens, que formavam o consórcio responsável pelo metrô da
capital baiana. Estima-se um superfaturamento de R$ 166 milhões. Hoje,
ele é o vice-presidente da CPI da Petrobras, que investiga desvios de
verbas da estatal, onde diretores da Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa
também aparecem como réus.
Escaparam da foto outros políticos impolutos, como José Serra e Aloyzio Nunes.
(fonte: http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Os-impolutos-politicos-pro-impeachment/4/33301)
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