sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Rodando pela Itália – parte 5



Dia 22 – Padova e Ferrara, no caminho para Florença

Padova (Pádua) é a cidade “científica” da Itália. Pelo menos assim seus habitantes a consideram. Somos recebidos numa praça por uma enorme quantidade de esculturas dos grandes cientistas que ali viveram. Galileu viveu ali alguns anos. Sua universidade é de 1222, a sétima do mundo e a terceira da Itália.



A cidade também é conhecida como a terra de Santo Antônio, que, na verdade, era natural de Lisboa, mas é chamado de Santo Antônio de Pádua.  A Basílica de Santo Antônio teve sua construção realizada entre 1238 e 1310.



Ao lado da Basílica, está a famosa estátua de Gattamelata, do escultor renascentista Donatelo.



Outro ponto muito bonito de se ver é a Igreja de Santa Justina, em estilo românico.
Padova tem aproximadamente 1 milhão de habitantes, considerando-se também os distritos, é uma cidade muito limpa, agradabilíssima!

Dali saímos em direção a Ferrara, última parada antes de Florença.

Também é uma bela cidade. É a cidade das bicicletas. Vimos milhares delas conduzidas por pessoas de todos os sexos e idades. Cidade medieval, mas com muitas construções renascentistas, é Patrimônio Mundial pela Unesco. A família Este dominou a cidade por cerca de 300 anos, desde 1208. 

Sua universidade é famosa. Teve como estudantes Paracelso, Savonarola, Copérnico e Ariosto. 


No final do século XV uma personagem famosa surge em Ferrara: Lucrécia Bórgia, filha do Papa Alexandre VI, casou-se com Alfonso I. Apesar de ser considerada uma das mais dissolutas romanas, em Ferrara Lucrécia Borja foi admirada como a “mãe dos pobres”, por suas atitudes caritativas.

Algo que já tínhamos visto em Veneza e Roma, também vimos em Ferrara: mendigos, inclusive entrando em restaurantes para pedir comida aos turistas. Pelo visto, a crise não é só no Brasil...







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