Dia 22 – Padova e Ferrara, no caminho
para Florença
Padova (Pádua) é a cidade “científica”
da Itália. Pelo menos assim seus habitantes a consideram. Somos recebidos numa
praça por uma enorme quantidade de esculturas dos grandes cientistas que ali
viveram. Galileu viveu ali alguns anos. Sua universidade é de 1222, a sétima do
mundo e a terceira da Itália.
A cidade também é conhecida como a
terra de Santo Antônio, que, na verdade, era natural de Lisboa, mas é chamado de
Santo Antônio de Pádua. A Basílica de
Santo Antônio teve sua construção realizada entre 1238 e 1310.
Ao lado da Basílica, está a famosa
estátua de Gattamelata, do escultor renascentista Donatelo.
Outro ponto muito bonito de se ver é a
Igreja de Santa Justina, em estilo românico.
Padova tem aproximadamente 1 milhão de
habitantes, considerando-se também os distritos, é uma cidade muito limpa,
agradabilíssima!
Dali saímos em direção a Ferrara,
última parada antes de Florença.
Também é uma bela cidade. É a cidade
das bicicletas. Vimos milhares delas conduzidas por pessoas de todos os sexos e
idades. Cidade medieval, mas com muitas construções renascentistas, é
Patrimônio Mundial pela Unesco. A família Este dominou a cidade por cerca de
300 anos, desde 1208.
Sua universidade é famosa. Teve como
estudantes Paracelso, Savonarola, Copérnico e Ariosto.
No final do século XV uma personagem
famosa surge em Ferrara: Lucrécia Bórgia, filha do Papa Alexandre VI, casou-se
com Alfonso I. Apesar de ser considerada uma das mais dissolutas romanas, em
Ferrara Lucrécia Borja foi admirada como a “mãe dos pobres”, por suas atitudes
caritativas.
Algo que já tínhamos visto em Veneza e
Roma, também vimos em Ferrara: mendigos, inclusive entrando em restaurantes
para pedir comida aos turistas. Pelo visto, a crise não é só no Brasil...
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