por Miguel do Rosário
Parece que o mundo já encheu o saco do pessimismo golpista da mídia brasileira.
A Copa do Mundo a desmascarou: ela joga contra o país. Pintou que a
Copa seria um caos, e foi uma das melhores copas de todos os tempos.
Os barões da mídia só ficam felizes quando perdemos.
O êxtase dos êxtases foi a derrota de 7 X 1 para Alemanha.
Não houve uma grama de generosidade e compaixão pela tristeza
nacional, e falamos de um jogo de futebol! A mídia fez de tudo para
espezinhar o país e faturar com nossa derrota.
Só que o mundo precisa do Brasil.
Não interessa a nenhum país, nem aos EUA, nem à China, nem à Europa, que o país sofra um debacle econômico.
E todos sabem que somos uma democracia, e que, portanto, as políticas
públicas domésticas são negociadas em meio ao tumulto e às
controvérsias características de um regime político livre e democrático!
Tudo é mais difícil e mais lento numa democracia.
Em que países conspirações abertas contra o governo prosperariam
livremente dentro do próprio Estado? Esse é apenas um dos vícios
inerentes ao próprio sistema democrático. Existe liberdade e autonomia
nos aparelhos de repressão, no judiciário e no Ministério Público: a
mesma autonomia que lhes permite investigar com liberdade, lhes dá
brecha para conspirar contra o governo.
A luta contra isso tem de se dar na política, e é por isso que
cobramos políticas públicas de fomento à pluralidade na mídia, para que
essa luta seja menos desigual.
O mundo sabe o que fizemos aqui nos últimos anos: 1) superamos a fome
e a miséria em tempo recorde. 2) Descobrimos o pré-sal; 3) Triplicamos o
número de jovens em universidades; 4) Iniciamos grandes obras de
infraestrutura (que nunca tinham sido feitas).
Por isso o mundo resolveu ajudar o Brasil.
A China já nos ofereceu mais de R$ 200 bilhões para obras de
infraestrutura, incluindo um trem bioceânico que irá integrar a América
Latina e abrir, para o Brasil, o mercado asiático.
E agora o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento
(BID), Luis Alberto Moreno, fez um elogio firme aos governos do PT:
“nenhum outro país conseguiu”, disse ele, promover uma ascensão social
de 30 milhões de pessoas “de forma tão rápida”.
Moreno alerta ainda que é um erro apostar contra o Brasil.
“O Brasil tem um potencial enorme. Um investidor com visão de longo
prazo sabe que há ciclos econômicos, que há momentos bons e ruins. E o
que importa é o que significa o Brasil como país: uma economia muito
potente, com enormes possibilidades, que continuará progredindo”.
Pois é, Moreno, a gente sabe disso.
O negócio é que há setores poderosos no Brasil que, historicamente,
faturam com nosso atraso. Não querem obras de infra-estrutura, querem
apenas bancos.
Tanto é assim que ninguém liga para a destruição de empresas de engenharia e construção civil.
Mas ai daquele que tentar tocar num banco ou numa dessas máfias midiáticas!
FHC deu quase 100 bilhões para os bancos, no Proer, para salvá-los.
Já as empresas brasileiras que empregam milhares de pessoas e
constróem hidrelétricas, plataformas, pontes e estradas, a mídia e seus
tentáculos no Estado não se importam em destruí-las.
(fonte: http://www.ocafezinho.com/2015/06/12/presidente-do-bid-elogia-governo-dilma/#more-29278)
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